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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Oh, céus

Talvez esse seja o problema.
Dizer.
Falar.
Pra quê proclamar amor quando não se ama?
Vale a pena jogar as palavras ao vento?
Por que é isso que eu penso quando você fala alguma coisa.
Que está jogando palavras bonitas no lixo.
Eu sei, amor, por tudo o que aconteceu, que talvez as coisas pudessem cair em cima dos meus ombros.
Mas pense um pouco... Isso tudo é só culpa minha?
Eu posso sentir todo o peso da perda enquanto mordo a santa.
Posso acreditar em algumas das suas palavras,
mas não posso mais me enganar.
É confuso e dolorido.
E eu cansei de sofrer, amor.
Não foram essas as suas palavras?
Pois bem, estou a repiti-las
E agora?
Vai me julgar?
Me censurar?
Eu já não sei se quero esquecer ou se quero te amar
Louca e insanamente
Como costumávamos fazer
Mas se eu puder olhar pra Lua cheia
Eu tenho certeza que ela vai me dar uma resposta.
Se apresse, amor
A lua cheia está quase aqui e eu não posso negar uma resposta dos céus.
Só preciso que você seja você mesmo.
E se o que você diz é bem verdade...
Pois bem, Romeu, acho que não sou sua Julieta.
E talvez,
nunca tenha sido.
Só preciso de uma lua,
de um beijo,
e talvez, de uma noite imensurável de amor.

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