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sábado, 2 de outubro de 2010

Ainda não sei bem se pensar é uma coisa boa.
Quero dizer, é óbvio que pensar é bom, mas não sei se repensar ajuda, é, acho que encontrei a palavra certa, "repensar". Eu fiz tudo o que fiz, te tirei de perto de mim, por que sabia que eu não era a única a estar apaixonada, eu sei que ao redor, as coisas parecem um pouco confusas pra você, mas não é possível que você não consiga ver.
As pessoas julgam, talvez por "sempre estar apaixonada", mas essa sou eu, eu sou apaixonada por qualquer coisa, qualquer pessoa que me faça delirar, qualquer coisa que me tire o ar, qualquer coisa que me atraia... Paixão não é amor. Paixão nunca chegou perto de ser amor.
Eu tento ficar irritada, tento pensar em você com todas as outras, tento de tudo pra ver se consigo me afastar, ou sentir qualquer raiva, mas eu simplesmente não consigo ficar brava com você, consigo escutar você falar delas, consigo entender, e muitas das vezes tento me colocar no seu lugar. De certo modo, deve ser engraçado, me ver te falando um monte de coisas idiotas, todas as vezes que te digo que vou me afastar, consigo ler seus pensamentos, consigo sentir as palavras se embolarem em um "Mas que culpa eu tenho? Você se apaixonou por mim, eu não fiz nada" perfeito.
Talvez não seja sua culpa, e preciso dizer que quando comecei a escrever, achei que duraria pra sempre, que esse monólogo idiota não acabaria nunca, ou que ultrapassaria as duzentas linhas, facilmente, mas a verdade, é que se eu escrevesse uma única frase, surtiria o efeito mais que necessário: eu não vou estar aqui pra sempre, é tudo, ou nada.

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