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terça-feira, 27 de julho de 2010

D Day.

E se eu não conseguir olhar pra direita?
Oh, amor, você vai olhar por mim?
E se eu chorar essa noite, vai fazer aquilo que sempre faz?
Vais me proteger?
Mas, oh, amor, não posso mais esperar...
Você consegue entender?
Consegue compreender?
É tão dificil? É tão complicado pra você?
Mas por que me olhas com esses olhos? Por que ainda fala comigo?
O que mais vale agora, é o que teu coração te mostra.
Estais feliz?
Estais sentindo minha falta?
Foi melhor pra você?
Cem perguntas, pra respostas curtas.
Mil dúvidas, pra uma única certeza.
Você me ama. Eu te amo. Que mal tem nisso então?
Dói tanto?
Oh, amor, o lado direito da cama ainda tem seu cheiro.
É tão frio.
Faz tanto frio.
A porta ainda está aberta, da mesma forma que foi deixada.
O vento corre frio, mas por que, amor?
Será que é tão dificil?
É querer, é gostar, é amar, é desejar, ansiar, sabe o que são essas coisas?
Ainda se lembra?
Ainda se lembra de sentir isso tudo comigo?
E agora? O que você vai fazer? Vai tentar me substituir?
Amor, eu quero rir.
Quero rir dessa sua tentativa.
Sabe por que? Eu sou insubstituível.
Não, amor, não me olhe desse jeito.
E o meu cheiro? E o meu toque? O que pretendes fazer quanto a isso?
Ela não sou eu. Nunca vai ser.
Eu posso ter partido seu coração, mas você pretende curá-lo quando ainda me mantém dentro dele?
Amor, não seja estúpido, eu posso ser sua.
Você só precisa pedir.

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